Bom, depois de quase uma eternidade sumido, aqui estou de volta e com um projeto para incrementar meu blog (e quem sabe me motivar mais ainda a escrever mais uma vez com a frequência que já tive?).
Que eu gosto de música isso não é dúvida alguma. Basicamente as últimas postagens foram somente sobre música. Mas eu gosto também de sempre indicar álbuns aos meus amigos e pessoas próximas a mim.
A ideia que trago é comentar sobre um álbum importante e/ou que marcou minha vida de certa forma. E talvez aquele álbum que me recomendaram e escutei por um bom tempo. Sempre trarei junto um link para o Spotify para tornar essa experiência mais prazerosa.E para começar, nada como um clássico da minha infância, onde quem me apresentou foi meu irmão lá pelo fim dos anos 90 e início dos anos 2000. Aliás, grande parte do que ouvi durante os anos 2000 tem um dedinho dele.
Guardian sempre foi uma banda muito presente na minha vida. Sempre lembro de ouvir meu irmão escutando algo deles e comentando e compartilhando comigo. Eles são o tipo de banda que sabe ser versátil e brincar com vários gêneros musicais sem perder sua qualidade.
Começaram seus dois primeiros álbuns basicamente no hard rock (First Watch, 1989; Fire and Love, 1990). Depois no terceiro (Miracle Mile, 1993), ainda dentro do rock, resolveram colocar um pouco de blues, característica que ficou presente no quarto, que é justamente este que estou abordando hoje, só que puxando um lado mais acústico ao invés de guitarras distorcidas. Antes de concluir este parágrafo, menciono que até mesmo com o Grunge eles brincaram durante seus álbuns.
A banda é cristã. O que eu particularmente gosto muito mas bandas cristãs não nacionais é que as letras não são única e exclusivamente focadas apenas no tema cristão em minha relação direta com Deus. Isso é um fato um tanto quanto nítido neste disco. Músicas que contam histórias pra refletirmos em nossa moral de acordo com o que falamos, histórias que nos fazem refletir e acrescentam uma moral cristã de como agir em em tal situação e, até mesmo, músicas que falam diretamente sobre o dever de umcristão como também da relação direta com Deus.
Este é um álbum que guardo com muito carinho no coração e, volta e meia, estou escutando ele outra vez. Não é porque ele é um disco já com seus 23 anos que ele se perdeu no tempo e não faz sentido hoje. Bem pelo contrário: ele é bem atual tanto na questão lírica quanto na instrumental, sendo uma referência bem madura.