Gosto muito de conversar sobre música e, principalmente, indicar música.
Às vezes me empolgo tanto com o assunto a ponto de irritar 😅. Mas eu nunca tinha parado pra pensar em indicar álbuns completos aqui
no blog, apesar de fazer isso com certa frequência com pessoas mais próximas no
dia a dia.
Vivemos num mundo de apenas uma música. Aquela uma música da rádio
ou daquela playlist, que geralmente são os singles. Não vou negar que isso é legal, mas eu gosto do prazer de parar e
escutar discos inteiros e, quando possível, acompanhar as letras junto. Uma
experiência incrível de apreciar uma obra como um todo. Meu primo Vini até
comentou sobre a ótica de olhar para um álbum como se este fosse um livro, e as
faixas, os capítulos.
Com isso
em mente, decidi começar um projeto de indicações de álbuns. Serão textos
justificando o porquê eu gosto deles e quais são minhas músicas favoritas. E,
pra começar, um dos álbuns que mais gosto de uma das minhas bandas favoritas.
O disco At
The End Of The Day é o sexto disco (se considerarmos o EP Feel The Rage) e uma
obra prima no meio da discografia dos Galactic Cowboys. As músicas variam entre
agitadas e calmas, mas ambos lados sendo muito melódicos. É nítida a influência
de bandas como The Beatles (principalmente nos vocais) e Soundgarden
(representando a agressividade do grunge).
Essa
mistura entre agitado e calmo gera um contraste que, por sua vez, cria uma
ambiência única que somente os Galactic Cowboys podem fazer. Ao mesmo tempo que
dá aquele ânimo pra jogar tudo pra cima, este álbum te convida a tirar um tempo
reflexivo de introspecção. Músicas que, por sua singularidade, não são tão
lembradas, e outras que grudam na cabeça por causa da fórmula "pop".
O quarteto faz com que cada um dos instrumentos fiquem bem definidos no
espectro sonoro, mostrando independência e, também, interdependência entre
eles..
Nas letras
do disco pode-se notar que eles falam sobre a vida, cristianismo, humor e,
acredite se quiser, espaço (mesmo que isso se aplique a todos os álbuns de
forma geral). Há uma mistura entre a seriedade e diversão. A cereja do bolo se
dá no que se chama de "The Machine Fish Suite", que são o conjunto
das faixas 4 a 10 que, segundo informações, constitui um resumo da história da
banda até o lançamento do disco.
As músicas
que mais gosto, seguindo a ordem do disco, são:
- Ants
- Bright Horizons
- Ranch On Mars pt. 2 (Set Me Free)
- Shine
- It's Not Over
- Through
Possivelmente
uma das bandas mais singulares que você escutará.
= = =
Escute o álbum pelo:
= = =
Referências: